Neste artigo, você vai saber como é o alfabeto espanhol. Além disso, vai descobrir quais são as diferenças em relação ao alfabeto português. Também vai poder refletir um pouco acerca da importância do espanhol no mundo e do porquê de estudar essa língua. E você que gosta dos conteúdos do site Língua espanhola, conheça também os livros de seu autor. É só clicar aqui.
Por que estudar espanhol?
Quando estudamos uma língua, buscamos desenvolver uma ou mais destas quatro habilidades:
- compreensão auditiva;
- compreensão leitora;
- fala;
- escrita.
Cada um de nós apresenta mais ou menos facilidade em adquirir tais habilidades. Há pessoas que leem e escrevem bem em espanhol, mas têm dificuldade de compreender a fala de um interlocutor. E há aquelas que desenvolvem apenas uma habilidade, enquanto outras acabam desenvolvendo as quatro.
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De qualquer forma, aprender uma língua estrangeira é mais do que adquirir um instrumento de comunicação. Ao aprender espanhol, você obtém um recurso que vai te dar acesso à cultura espanhola. E, ao comparar essa cultura com a sua, você pode conhecer melhor o seu país e a si mesmo(a).
Leia também: O que é e como identificar o substantivo em uma frase ou oração.
Importância do espanhol no mundo
O espanhol é a quarta língua mais falada no mundo inteiro. E é o idioma oficial dos seguintes países:
- Argentina;
- Bolívia;
- Chile;
- Colômbia;
- Costa Rica;
- Cuba;
- El Salvador;
- Equador;
- Espanha;
- Guatemala;
- Guiné Equatorial;
- Honduras;
- México;
- Nicarágua;
- Panamá;
- Paraguai;
- Peru;
- Porto Rico;
- República Dominicana;
- Uruguai;
- Venezuela.
Há diferença entre espanhol e castelhano?
Não existe uma diferença estrutural entre o espanhol e o castelhano. No entanto, cada um desses termos possui um caráter ideológico distinto. Então, “castelhano” e “espanhol” são termos sinônimos, no que se refere à estrutura do idioma. Optar por um ou outro é apenas uma postura política.
A Espanha é formada por estas regiões: Castela, Galícia, País Basco e Catalunha. O castelhano, portanto, é o dialeto falado em Castela; o galego, na Galícia; o basco (ou euskera), no País Basco; e o catalão, na Catalunha. Porém, o castelhano é o idioma oficial da Espanha.
Assim, ao dizer que falam espanhol, os espanhóis pretendem ressaltar a unidade do país e não as diferenças regionais. Já nos países hispano-americanos, usar o termo “castelhano” afasta a ideia de colonização espanhola e, dessa forma, ressalta a independência política desses países.
Como é o alfabeto espanhol?
LETRA | PRONÚNCIA |
A | “a” |
B | “bê” |
C | “cê” |
D | “dê” |
E | “ê” |
F | “êfe” |
G | “rê” |
H | “atche” |
I | “i” |
J | “rôta” |
K | “cá” |
L | “êle” |
M | “eme” |
N | “ene” |
Ñ | “eñe” |
O | “ô” |
P | “pê” |
Q | “cu” |
R | “êre” |
S | “êsse” |
T | “tê” |
U | “u” |
V | “ubve” |
W | “ubve-dôble” |
X | “êquis” |
Y | “i-griega” ou “íe” |
Z | “cêta” |
DÍGRAFO | PRONÚNCIA |
CH | “cê-atche” |
LL | “dôble-êle” |
RR | “dôble-êre” |
Mas atenção! Além da existência da letra “ñ” e do dígrafo “ll”, o alfabeto espanhol possui outras diferenças em relação ao português:
- As letras são do gênero feminino: a “a”, a “b” etc. (em espanhol: la “a”, la “b” etc.).
- Não existem, no espanhol: “ss”, “ç”, “nh” e “lh”.
- A pronúncia de “s”, “c” (antes de “e” e “i”) e “z” é igual, ou seja, forte: pasar, calzoncillo etc.
- A pronúncia de “e” e “o” é fechada, isto é, “ê” e “ô”: cosa, beso etc.
- A pronúncia de “r” e “rr” é igual, ou seja, vibrante: cariño, carruaje etc.
- A pronúncia de “b” e “v” é igual, isto é, “bê”: vida, bizcocho etc.; apesar de, em determinadas localidades, o som de “v” se aproximar da pronúncia em português.
- O “d” e o “t” se pronunciam, respectivamente, como “d” e “t”: diverso, tío etc. (não como no português, em que pronunciamos “djiverso” e “tchio”).
- A pronúncia de “ch” é algo semelhante a “tch”: chino etc.
Você sabia que o espanhol e o português têm uma origem em comum? Pois é, a Península Ibérica. Além disso, ambos os idiomas são línguas neolatinas. E muitos livros já foram escritos tanto em espanhol quanto em português. Então, que tal ler um minirromance brasileiro, que, aliás, possui uma personagem espanhola? É só adquirir o livro Somos bruxas e descobrir se você também é uma bruxa.
Leia também este livro: Fogo nas trevas.
Referências
GÓMEZ TORREGO, Leonardo. Gramática didáctica del español. 8. ed. Madrid: Ediciones SM, 2002.
MARTIN, Ivan. Síntesis: curso de lengua española. São Paulo: Ática, 2010. v. 1.
Este artigo foi escrito por: Warley Matias de Souza.